Trabalhando
as crianças na célula
"Naquela mesma hora chegaram os discípulos ao pé de
Jesus, dizendo: Quem é o maior no reino dos céus?
E Jesus, chamando um menino, o pôs no meio deles,
E disse: Em verdade vos digo que, se não vos
converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino
dos céus.
Portanto, aquele que se tornar humilde como este
menino, esse é o maior no reino dos céus.
E qualquer que receber em meu nome um menino, tal
como este, a mim me recebe." Mt 18:1-5
Quanto
avanço já tivemos no que tange a importância da criança, suas necessidades, sua
formação, seu desenvolvimento, educação e tantos outros aspectos que envolve
essa fase da vida.
Na
época medieval a fase de criança era incomoda e curta, estendia-se até aos sete
anos, onde então passava a ser considerada um mini adulto. Aos poucos a sociedade
foi percebendo que elas não poderiam ser tratadas de maneira igual ao adulto.
Foi
um processo lento e gradual.
Se
pudéssemos fazer um comparativo inserir as crianças na célula também é um
processo a ser desenvolvido, quem sabe uma luta, desde a “célula” de Jesus os
discípulos já não sabiam o que fazer com elas.
Mas
o Mestre com seu coração que transborda amor e ensinamento nos chama a cuidar
desses pequenos, a ter um coração puro como o deles e ensiná-los.
Células
são famílias que se reúnem, que crescem juntas. Me lembro da multidão dos
filhos de discípulos que já passaram por minha casa. Tinham dias que eram mais
crianças do que adultos, que não sabíamos o que fazer, a vontade era trancar
todas no quartinho de brincar, deixar as mais velhas tomando conta das mais
novas, para que os adultos pudessem ter um tempo de qualidade para serem
ministrados.
Ah
.... quantas oportunidades foram perdidas.
Demoramos
para acordar que elas precisavam de um líder, de um adulto, discípulo de Cristo
que pudesse amá-las e leva-las ao conhecimento do Reino de Deus. Difícil de entender
que ficar com as crianças não era um tempo perdido, estar perdendo a reunião,
mas uma semeadura, um ensinamento e um aprendizado.
O
tempo passa hoje posso olhar e ver aqueles “barulhentos” envolvidos no
ministério de dança, trabalhando na RIA, evangelizando, adorando, ministrando
na célula.
Uau
é emocionante, é uma benção ter crianças na célula, elas são nossos frutos,
futuros líderes, mas precisam de um olhar espiritual e não apenas de passar
tempo, do que iremos fazer para entretê-las.
Cada
célula tem suas caraterísticas, um dia, um horário para acontecer, um perfil de
discípulos (jovens, casais, mulheres, homens, crianças), por isso cada
discipulador deve avaliar como são as vidas que o Senhor colocou em suas mãos
para discipular.
Em
se tratando das crianças, temos 2 situações:
1.
Célula de adultos, que vão acompanhados de seus
filhos
2.
Célula especifica de crianças
No
primeiro caso, a célula acontece paralelamente a dos adultos e pode começar com
duas ou três crianças. Para isso precisamos da aprovação do discipulador, do
líder da célula e do anfitrião se for o caso, ter um lugar adequado (fazer
adaptação) e preparar pessoas para ministrar, que podem se revezar.
Em
qualquer uma das situações lembre-se, tudo começa com oração e amor.
Os
passos da reunião são muito parecidos com a célula de adulto, mas com linguagem
voltada a necessidade da criança.
·
Preparação do local
·
Louvor e oração
·
Quebra-gelo
·
Ministração
·
Comunhão
Precisamos
incluir as crianças na visão celular. Creia, inicie o processo, vai acontecer,
porque Deus se agrada e suprirá as necessidades. Não espere ter o número
suficiente de crianças, os líderes necessários ou o local certo, perfeito para
as reuniões, porque se for assim você nunca começará.
Deus
te abençoe,
Pra.
Rosana Santana
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