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terça-feira, 3 de novembro de 2020

Vivendo o verdadeiro evangelho

 "Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros.” João 13:34

Introdução:

Esta passagem aconteceu na noite em que prenderam Jesus Cristo. Durante aquela noite, Jesus deu muitas instruções aos discípulos que abrange uma boa parte do evangelho de João (João 13-17). Entre as coisas que Jesus disse aos discípulos naquela noite foi também algo que Ele enfatizou como novo mandamento, para ser um emblema do discipulado, pelo qual eles poderiam ser conhecidos como amigos e distinguidos de todos os demais. Nosso Senhor chama de “novo mandamento”, não porque o amor mútuo nunca havia sido ordenado a humanidade antes, mas porque era um preceito de excelência peculiar pois a palavra “Novo” no idioma hebraico, significa: excelência e verdade.

Vamos meditar em apenas dois tópicos, que o Senhor nos ajude nessa noite a receber da parte dEle a revelação:

1- O verdadeiro amor, exige Renúncia

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16

"E andai em amor, como também Cristo vos amou, e [como consequência de Seu amor] se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave." Efésios 5:2

“Pois Eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade do Pai, o qual me enviou: que Eu não perca nenhum de todos os que Ele me deu, mas que Eu os ressuscite no último dia”. João 6:38,39

Jesus viveu a sua paixão e morte da forma mais elevada de se glorificar a Deus, porque estava cumprindo à risca a vontade do Pai. João deixa claro que todo ato de amor é um caminho de glorificação do Pai, por parte de Jesus; e de Jesus, por parte do Pai. Jesus, portanto, glorifica o Pai, salvando a humanidade com sua morte na Cruz, porque era à vontade do Pai. E o Pai glorifica a fidelidade de Jesus, salvando-o da morte, fazendo-o ressurgir e assentar-se à sua direita.

Jesus tinha convicção da vontade do Pai para a sua vida, ou seja, certeza da sua missão? Ele não titubeou, Ele obedeceu, por amor Ele renunciou “O passar pelo cálice”, lembra?

“Devemos sujeitar nossa vontade a vontade do Pai e perguntar: ‘Qual a vontade do Pai, a quem viemos ao mundo para servir?

os discípulos, eu e você devemos trilhar o mesmo caminho de Jesus. não tem outra glória a buscar senão a de fazer a vontade do Pai, isto é, salvar a humanidade.

A palavra “amor” é, tantas vezes, usada para definir comportamentos egoístas, interesseiros, que usam o outro, que fazem mal, que limitam horizontes, que roubam a liberdade… Mas o amor de que Jesus fala é o amor que acolhe, que se faz serviço, que respeita a dignidade e a liberdade do outro, que não discrimina nem marginaliza, que se faz dom total (até à morte) para que o outro tenha mais vida. O amor de Jesus é a face misericordiosa do Pai.

2- Vivendo a nossa nova identidade

“Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros". João 13:35

Nossa identidade é o amor e a maneira que amamos uns aos outros que nos identifica como discípulos de cristo.

Jesus Cristo nos amou tanto que ele deu a Sua vida por nós. É este tipo de amor que Ele também nos manda amar uns aos outros. “Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós” ele disse. Ele caracterizou o amor pelos outros como um mandamento, como algo que deveria necessariamente ser feito.

O amor se alimenta de palavras, mas depende de ações concretas para sobreviver. O amor não tem nada a ver com reciprocidade, seja negativa (do tipo "dente por dente, olho por olho", do "bateu, levou"), seja positiva, do tipo "é dando que se recebe".

“Quem tem o Espírito Santo reproduz o caráter de Cristo, descrito por Paulo (Filipenses 3) como tendo renunciado sua própria divindade como expressão do seu amor para com a humanidade”.

Ele é o maior modelo, se humilhou, identificação extrema para se identificar conosco.

Amor não é teórico, é algo prático, Ele veio e realizou na pratica o que é o amar.

Tomar o lugar do outro,

Tem muita gente cansada de amar, e gente exausta de esperar recompensas por parte de quem ama ou diz amar.

CONCLUSÃO:

A proposta cristã resume-se no amor. É o amor que nos distingue, que nos identifica. Nos dias de hoje falar de amor pode ser equívoco…

Devemos ser carta viva desse amor que glorifica o Pai, um amor gratuito, que nada pede em troca a não ser a alegria de que o Pai receba essa expressão de amor como glorificação.

Desta descrição podemos derivar um estilo de vida, capaz de nos permitir a viver o Cristianismo com plenitude e a vivenciar os relacionamentos com maturidade.

Nós podemos impressionar as pessoas com nossos gestos e nossas bandeiras a seu favor, mas nossas ações só farão sentido efetivo para elas se as amarmos (sem qualquer interesse além do amor-pelo-amor). Mesmo a ação social mais competente e mais sacrificial, visando a transformação das pessoas e das comunidades, não terá valor, se não tiver o amor como razão essencial.

Se a motivação de nossos compromissos for o amor, nossas ações serão de grande valor.

Seja unilateral. Ser unilateral significa fazer algo sem esperar algo em troca. Viver o verdadeiro evangelho de Jesus!

Miss. Ioná Ramos Queiroz