AVISOS da SEMANA

Todas as segundas-feiras – 19:00h – Intercessão.

Quintas 20h culto on-line

Domingos 18h culto presencial e on-line:

FB: Igreja Aguas Mooca

Youtube: aguasmoocatv

Postagens

Células nas casas - confira a mais próxima de você.

. 2ª feira......... 19h Culto de Intercessão
20h15.. Escolas Líderes e Teológica
. 5ª feira ........ 20h.... Culto

. 6ª feira ....... 20h ... Rd da Família (confira agenda)
. 6ª feira ....... 20h ... Rd adolescentes(confira agenda)
. Sábados...... 19h30.. Rd de Jovens (confira agenda)
. Domingos... 16h45... Pós Encontro e Esc. de Líderes
. Domingos... 10h e 18h..... Culto de Celebração

terça-feira, 25 de maio de 2021

Ele os batizará com o Espírito Santo e com o Fogo

 

Eu batizo vocês com água, para ARREPENDIMENTO; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, do qual eu não sou digno de carregar as sandálias. Ele os BATIZARÁ com o ESPÍRITO SANTO e com FOGO.” Mateus 3:11

            Hoje estamos celebrando Pentecostes, ou Shavuot, que em Hebraico significa “Festa das Semanas”. Essa festa ocorre 7 semanas depois da Páscoa, ou 50 dias, daí o nome grego para essa festa, Pentecostes que significa “50 dias”.

            Os judeus também davam outros nomes para essa festa além de Shavuot (semanas), dependendo da região em que eles moravam o nome dessa festa poderia ser Qasir = Colheita, ou Yom Habicurim = Dia dos Primeiros Frutos ou Dia das Primícias.

            Esses nomes tinham um porquê: Semanas (Shavuot), porquê a festa ocorria 7 semanas depois da Páscoa – Pentecostes é a tradução grega para “50 dias” (após a Páscoa) – Colheita (Qasir) porque essa festa era celebrada logo após a colheita do trigo e da cevada, e Dia dos Primeiros Frutos ou Dia das Primícias (Yom Habicurim) porque uma das partes da festa consistia na apresentação/entrega dos primeiros frutos ou das primícias. Porém, o nome mais popular é Shavuot.

            Em Shavuot também, o povo da Bíblia celebra o dia que Deus entregou a Lei (Torá) para Moisés no Monte Sinai. Essa é a Lei que orienta como eles iriam se relacionar com o Senhor, como deveriam cultua-lo, as ofertas e sacrifícios que deveriam ser entregues, de forma isso tudo deveria acontecer, além de regras que regulavam como iriam viver em comunidade.

            E aqui preciso fazer uma observação. Quando falamos, nos lembramos e até mesmo celebramos essas festas bíblicas, não estou querendo ser judaizante e implantar na igreja rituais, e a cultura judaica, mas quando celebramos essas festas que constam na Bíblia, estamos celebrando as festas que o próprio Deus instituiu para que seu povo celebrasse, como já disse, são festas bíblicas, e todas essas festas apontam para o Messias.

            O livro de Atos, no capitulo 2, diz expressamente que os primeiros Apóstolos e discípulos estavam reunidos no cenáculo do templo, orando, durante a festa de Shavuot, ou Pentecostes (porque o NT foi escrito em grego). A Bíblia não diz, mas muito provavelmente Jesus celebrou essa festa também, já que Ele era judeu, e cumpria toda a Lei.

            E foi justamente nesse dia que o Senhor cumpriu sua promessa feita no Antigo Testamento através dos profetas Ezequiel e Joel, e derrama o Espirito Santo sobre toda a carne, inaugurando ali aquilo que nós conhecemos e chamamos de Igreja Primitiva.

            Aqui também se cumpre aquilo que João Batista falou no versículo que lemos no início, e é justamente sobre isso que quero falar essa noite, a diferença entre o Batismo nas Águas, o Batismo no Espírito Santo e o Batismo com Fogo.

Batismo nas Águas

            Esse é o batismo que todos conhecem, é o mais fácil de se entender, pois ele está ligado a conversão todos.

            Batismo nas Águas é o Batismo de arrependimento, é aquele em que a pessoa que tem contato com o Evangelho, recebe Jesus como Senhor e Salvador, entende que é pecador, confessa seus pecados, se arrepende deles, os abandona, e ato físico disso é o Batismo nas Águas. Ele é uma ordenança de Jesus e faz parte do processo de salvação (quem crer e for batizado será salvo), fala de um novo nascimento, quando a pessoa entra nas águas para se batizar, ela morre para uma vida antiga de pecados, e nasce para uma nova vida em Cristo, como um discípulo, que agora está imbuído de fazer discípulos e também batiza-los em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28:19).

Batismo no Espírito Santo.

            Como já disse, o Batismo no Espírito Santo é o cumprimento da promessa de Deus feita através dos profetas do AT. É para os filhos, é para os que creem em Jesus e entregaram sua vida a Ele (João 14:16-17).

            O Batismos no Espírito Santo é um revestimento de poder, a Glória de Deus envolve e preenche a pessoa (Atos 1:8). Ela passa a experimentar a plenitude de Deus na sua vida, pois agora Deus habita em sua vida (1Co 6:19).

            O Batismo no Espírito Santo é o principal alvo de Jesus, pois é através desse batismo que o crente tem mais sensibilidade ao pecado, conduz sua vida de forma a sempre glorificar a Deus, manifesta os dons espirituais, capacitando o cristão para a obra a que foi chamado, que é fazer discípulos (João 14:12).

Batismo com Fogo

            “...Ele os batizará com o Espírito Santo e com FOGO.” João Batista disse o que Jesus iria fazer. Enquanto ele batizava nas águas, trazendo um novo significado para a vida da pessoa, Jesus batiza com o Espírito Santo, ou seja, renovando, transformando o espírito daquele que crê, de um espírito aprisionado por causa do pecado para um espírito livre e pronto para adorar a Deus.

            Muitos acham que Batismo com fogo é o Batismo com o Espírito Santo, mas na verdade não.

            Certa vez o pastor Dr. Edward Orr, em meio a uma pregação perguntou a um pastor que batizava por imersão e para outro pastor que batizava por aspersão; “qual de vocês dois usa mais água no batismo?” Mas o pregador não deixou que respondessem e disse; “Não importa a quantidade de água, pois ela só lava o exterior. É preciso receber o batismo com o fogo, porque o fogo queima, o fogo purifica o interior”.

            A Bíblia nos mostra que muitas vezes Deus se revelou através do fogo. Ele selou sua aliança com Abraão no meio do fogo. Revelou-se a Moisés através do fogo em um arbusto. Conduziu o povo pelo deserto manifestando-se em uma coluna de fogo. Foi com fogo que Deus respondeu a oração de Elias no Monte Carmelo, e foi em uma carruagem de fogo que o próprio Elias foi levado para o céu. Deus é fogo consumidor (Hb 12:29). Os olhos de Jesus são como chamas de fogo (Ap. 2:18)O Espírito Santo veio sobre a igreja como línguas de fogo. Ele faz dos seus ministros labaredas de fogo (Hb 1:7). Nós precisamos desse batismo de fogo.

            Mas para que serve o fogo?

- O fogo ilumina

            Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.” João 8:12

            Andar nas trevas é andar longe de Jesus. Quem vive em trevas é como Pedro na noite em que Jesus foi traído. Pedro andou na escuridão, seguiu a Jesus de longe, apenas observando, e o negou. Quem vive em trevas vive longe de Jesus e o nega.

            Aquele que é batizado com fogo tem comunhão com Deus, e quem tem comunhão com Deus não anda nas trevas, tem prazer em Deus e não tem prazer nas coisas do mundo. Abomina o pecado e não somente as suas consequências. Quem é batizado com fogo tem fome e sede de Deus, tem saudade de Deus e não vive pecando, não vive flertando e acariciando o pecado.

            Aquele que é batizado com fogo tem comunhão com os irmãos. Onde há divisões, brigas, contendas, ciúmes, discórdias, falta de perdão, mágoas, ressentimentos, não há avivamento. Onde o ressentimento queima, o fogo do Espírito se apaga.

- O Fogo Purifica

            O batismo com fogo é para purificação, ele queima o pecado e suas obras más.

Mas quem poderá suportar o dia da sua vinda? E quem poderá subsistir quando ele aparecer? Porque ele é como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros. Ele se assentará como derretedor e purificador de prata. Purificará os filhos de Levi e os refinará como outro e como prata. E eles trarão ao Senhor as ofertas justas.” Malaquias 3:2-3

            O batismo com fogo é para purificação, é para transformação de caráter. Muitas vezes esse batismo vem através de provações do nosso dia-a-dia e sua finalidade é produzir maturidade.

E não somente isto, mas também nos glriamos nas tribulações sabendo que a tribulação produz perseverança, a perseverança produz experiência e a experiência produz esperança. Ora, a esperança não nos deixa decepcionados, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi dado.” Romanos 5:3-5

            Porém o mesmo fogo que purifica, é o mesmo fogo que condena. Gn 18:20 e Gn 19:24 nos falam que as cidades de Sodoma e Gomorra foram destruídas com fogo por causa dos seus pecados.

Então o Senhor disse: - O clamor contra Sodoma e Gomorra tem aumentado, e o seu pecado é gravíssimo”. Gn 18:20

Então o Senhor fez chover enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra. Isso veio da parte do Senhor, desde os céus.” Gn 19:24

- O Fogo aquece

            Nos últimos anos, temos observado um crescimento no número de Igreja Cristã evangélica e consequentemente de pessoas que se convertem ao cristianismo, mas infelizmente, ao mesmo tempo, tem crescido também o número de crentes que são frios, apáticos, sem entusiasmo. Se empolgam com seu time de futebol, se empenham ao máximo em seus negócios, com o dinheiro, mas não com Jesus. São crentes, mas mentem, fazem fofoca, são adúlteros, são impuros, desonestos, fazem gatos na tv a cabo, na energia elétrica e na água, dão “um jeitinho” ou “carteirada”, são amigos do mundo, tem como referências homens que se entorpecem com drogas, que traem suas esposas e ostentam uma riqueza que conquistaram através de músicas que destroem a família. São crentes, mas não são batizados com o fogo.

Conheço as obras que você realiza, que você não é nem frio nem quente. Quem dera você fosse frio ou quente! Assim, porque você é morno, e não é nem quente nem frio, estou a ponto de vomita-lo da minha boca.” Ap 3:15-16

            Hoje em dia existe uma mentira que tenta nos paralisar quando usam a palavra RADICAL. “ain você é muito radical, você não deveria ser tão radical.”

            A palavra RADICAL vem de origem etimológica de raiz, e raiz é parte da árvore que vai no profundo. Então o radical é aquele que não tem convicções superficiais, é aquele que procura solidez nas suas posturas e decisões, não é medíocre.

            O filósofo chinês Confúcio disse: “Eu sei por que motivo o meio termo não é seguido: o homem inteligente ultrapassa-o, o imbecil fica aquém”.

            A radicalidade é uma virtude; o vício está na superficialidade. Então SEJA RADICAL

- O fogo alastra

            Fogo, ou apaga, ou propaga. Você já viu um matagal pegando fogo? Como se alastra rapidamente? Principalmente se o mato estiver seco.

            Permita-se pegar fogo. Permita que Deus queime em você tudo o que não presta, tudo o que atrapalha seu relacionamento com Ele, tudo aquilo que te afasta dEle e te faz andar em trevas, negando-o. Permita-se.

            Se você for um graveto seco o fogo vai pegar em você e alastrar até na lenha verde. O que espalha o fogo é o vento, e o Espírito Santo é vento que vai espalhar esse fogo que tem em você. Em Pentecostes o vento e fogo se uniram, e o fogo se alastrou de uma forma poderosa até chegar em mim e em você nos dias de hoje. Nós não fomos chamados para sermos geladeiras, mas fomos chamados para se fogueira e espalhar o fogo de Deus para onde formos.

            Batiza-nos com o fogo, Senhor!

Deus lhe abençoe

Pr. Kleber R. Jacinto.

segunda-feira, 3 de maio de 2021

Multidão x Discípulos

25 Grandes multidões acompanhavam Jesus, e ele, voltando-se lhes disse: 26 Se alguém vem a mim e não me ama mais do que ama o seu pai, a sua mãe, a sua mulher, os seus filhos, os seus irmãos, as suas irmãs e até a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. 27 E quem não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo.” Lucas 14:25-27

            Lendo os evangelhos podemos constatar que Jesus era um homem que gostava de se relacionar com as pessoas. Não temos registros de seu temperamento, mas imagino que Jesus deveria ser uma pessoa atenciosa, bem humorada e que gostava de conversar. Os evangelhos mostram que Jesus nunca estava sozinho. Exceto em seus momentos de oração, quando retirava-se para ficar a sós com o Pai, Jesus estava sempre acompanhado de seus discípulos, seus amigos, e não raras as vezes estava cercado por uma multidão.

            Vários textos bíblicos nos mostram isso;

Jesus se retirou com os seus discípulos para o mar. Uma GRANDE MULTIDÃO o seguia...” Mc 3:7

E da Galileia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judeia e do outro lado do Jordão numerosas multidões o seguiam.” Mt 4:25

            Jesus não passava despercebido. Onde ele estava uma multidão o acompanhava. Podemos lembrar rapidamente quando Jesus curou o paralítico que foi colocado dentro da casa pelo telhado, porque a casa onde Ele ensinava estava tomada por uma multidão. Aquela mulher que foi curada de um fluxo de sangue só de tocar as vestes de Jesus, para chegar até o Messias precisou enfrentar uma multidão. Enfim, Jesus nunca estava sozinho.

            Apesar disso, Ele sabia como tratar a cada grupo de pessoas que o seguia. Ele ensinava à todos, mas o ensino era diferente entre esses grupos de pessoas. Jesus ensinava uma coisa para a multidão, porém aprofundava o ensino para os discípulos e Apóstolos. Para Pedro, Tiago e João o ensino era diferente. Vocês se lembram do monte da transfiguração, onde eles puderam ver a Glória de Deus e ali Moisés e Elias conversando com Jesus. No Getsemani, quando Jesus ficou extremamente angustiado a ponto de suar sangue. Só eles viram isso.

            Jesus sabia diferenciar as pessoas. Ele sabia o tipo de alimento que cada um precisava, e o que Ele deveria de dar para cada um. Jesus sabia que para os discípulos Ele poderia aprofundar o ensino e lhes entregar preciosidades espirituais como por exemplo o ensino sobre Espírito Santo, ou que seria morto, mas no terceiro dia ressuscitaria. Já para as multidões o alimento era diferente.

            Por isso hoje vamos ver a diferença entra dois grupos que seguiam a Jesus. Os discípulos e as multidões, para que no final você possa refletir a que grupo de pessoas se encaixa.

Multidões X Discípulos

Quem é a multidão?

            Se você prestar bem atenção nas escrituras, você irá perceber que as multidões tinham um relacionamento um pouco mais distante com Jesus. Algo rápido e superficial, de passagem. Era o tempo de Jesus passar por uma cidade e ficar alguns dias ensinando, curando e libertando. Porém logo ia embora. Então as pessoas que compunham a multidão não eram as mesmas, eram pessoas diferentes em cada cidade, ou a cada dia. Na cidade “X” era uma multidão, na cidade “Y” a multidão era composta por outras pessoas, na cidade “Z” já era outra multidão completamente diferente.

            O que tinha em comum nessas multidões era que todos eram necessitados, mas que procuravam Jesus, se aproximavam dele, seguiam-No, não por quem Ele era, mas pelos benefícios que lhes dava. Por exemplo, depois que Ele multiplicou os 5 pães e 2 peixes e deu de comer à multidão, ou seja, por puro interesse.

Jesus respondeu: Em verdade, em verdade lhes digo que vocês estão me procurando não porque viram sinais, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitos.Joao 6:26

            Jesus havia saciado a fome de mais de 5 mil pessoas, e no dia seguinte procuravam por Ele novamente, mas não porque O reconheciam como o Messias, mas porque estavam com fome de novo.

            A MULTIDÃO apenas admira Jesus, gosta de suas palavras e do jeito de falar.

            A MULTIDÃO usa Jesus, ou pensa que usa.

            A MULTIDÃO quer ouvir Jesus falar, quer ver os milagres, sinais e prodígios acontecendo, quer ser abençoada, e ser alvo desses milagres.

            A MULTIDÃO quer o pão e o peixe que Jesus pode lhes dar para saciar sua fome, suas necessidades humanas, mas não quer pagar o preço que o discípulo paga, não quer ter um compromisso genuíno com Ele.

            Hoje em dia continuamos vendo e fazendo tudo isso. As pessoas se aproximando de Jesus por aquilo que Ele pode lhes dar nessa terra. Milagre, cura, libertação, provisão, prosperidade. Status, ministério, número “x” de discípulos, número “y” de células. Títulos, “Apóstolo”, “Profeta”, “Evangelista”, “Pastor”, “Mestre”, “Bispo”, “Missionário”, “Presbítero” e etc.

            Isso tudo não está errado, faz parte. Muitos aqui, ou pessoas que você conhece, talvez conheceu a Cristo em um momento de desespero, em um momento de fragilidade. Quando estava com uma sentença de morte por causa de uma enfermidade, ou ainda quando estava com seu casamento destruído, quando o relacionamento com seus filhos, ou com seus pais, já não existia mais.

             O problema não está como você conheceu Jesus, ou por qual motivo que você se aproximou dEle, isso é legitimo. O problema está no depois. Depois que você recebeu a benção que tanto precisava, ou se você ainda não recebeu a benção que precisa, por que você ainda segue Jesus?

            O que precisamos entender é que Jesus pode e quer te abençoar nessa terra, isso é fato, não tem nada de errado nisso. Mas o que eu e você precisamos entender e buscar é o que Jesus fez por nós, quem Ele verdadeiramente é, e o que nós devemos fazer tudo isso. O Importante não é ser um pastor, um líder, milhares de discípulos na célula, isso é legal, faz parte do chamado, mas isso de verdade não é NADA diante daquilo que Jesus conquistou para mim e para você na cruz. Isso tudo não é NADA diante de quem Jesus é para nós.

            O que Jesus tem pra você e para sua família, aquilo que é mais importante, transcende o material, o carro zero, a casa própria, títulos, status e etc. O que Jesus tem pra mim e pra você é a vida eterna.

Trabalhem, não pela comida que se estraga, mas pela que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem dará a vocês; porque Deus, o Pai o confirmou com o seu selo.” (Espírito Santo). João 6:27

            Multidão quando confrontado em seu caráter, em suas atitudes, ou quando não recebe aquilo que foi buscar, não aceita a correção, não permanece e vai embora e infelizmente, junto com a multidão terão “discípulos”, ou supostos discípulos que não aceitam que o resultado foi diferente daquilo que esperavam, não aceitam o confronto, que estão errados e também vão embora. E quando digo ir embora, não estou falando de ir embora do ministério e se firmar em outro ministério. Quando digo que vão embora, estou me referindo a distanciar-se da presença de Jesus, estou falando em abandonar a fé, estou falando de apostasia.

João 6:30-31 / 35 / 40-41 / 51 / 60 / 66

Multidão X Discípulos

Quem são os discípulos?

            A primeira diferença básica que eu e você precisamos entender sobre a diferença entre multidão e discípulos está no chamado, pois Jesus não chama as multidões, mas Jesus chama discípulos.

            Outra coisa importante, Discípulo não é chamado para “fazer” multidões, Discípulo é chamado para fazer discípulos.

Mateus 28:19-20

            O chamado do discípulo não é feito no meio da multidão. O chamado do discípulo é feito no individual.

            Te convido, durante essa semana a buscar na Bíblia como os Apóstolos foram chamados. Nenhum deles foi chamado no meio da multidão. Te adianto que nem todos consta da Bíblia, mas os que constam, Jesus chegou até eles e disse, “vem e segue-me”, individual.

            Quando um discípulo entende essas duas afirmações (que é chamado para ser discípulo e para fazer discípulo), é inevitável que as multidões venham, isso é natural, mas como discípulos precisamos ficar atentos em quem é discípulo e quem é multidão.

            Diferente da MULTIDÃO, os DISCÍPULOS não estão com Jesus pelo pão e pelo peixe que Ele pode oferecer, mas porque entenderam que Jesus é o pão vivo que desceu do céu, que Jesus é tudo o que eles precisam para viver.

            Quando alguém da multidão começa a perceber essas coisas, ele começa a tornar-se um discípulo, é quando os meninos (as) viram homens (mulheres).

            Enquanto a MULTIDÃO quer apenas um ajuntamento, uma baladinha gospel, worship, um reteté (e nada contra essas coisas, desde que seja de Deus e transforme nossa vida), o DISCÍPULO é confrontado com a doutrina de SER IMITADOR DE CRISTO, e começa entender que para ser discípulo de Jesus tem um preço a ser pago, ao dizer SIM para o chamado de ser discípulo.

Assim, pois, qualquer um de vocês que não renuncia tudo o que tem não pode ser meu discípulo.Lucas 14:33

            O DISCÍPULO também quer e gosta de tudo o que falei acima, mas como já disse, ele entende que tem um preço a ser pago, e na vida do discípulo esse preço tem que ser pago no débito (imediatamente).

É pra falar a verdade? FALO !

É para entregar o dízimo, ofertas e primícia? ENTREGO!  

É para fazer amigos? FAÇO 

É para perder amigos? PERCO!

Não é para fazer? NÃO FAÇO

É para me santificar? SANTIFICO!

É para me consagrar? CONSAGRO!

            Esse é o custo imposto ao discípulo de Jesus. É assim que devemos viver.

            A que grupo de pessoas você pertence? MULTIDÃO ou DISCÍPULO?

            A MULTIDÃO que foi curada, liberta e alimentada por Jesus, a MULTIDÃO que recebeu Jesus em Jerusalém quando de sua entrada triunfal, é a mesma MULTIDÃO que foi pedir a crucificação de Jesus e a soltura de Barrabás, é a mesma MULTIDÃO que zombou de Jesus no Calvário.

            Você é MULTIDÃO, que vem à igreja por causa de uma benção, ou como dizem “vou a igreja para agradecer” (isso pode ser feito de qualquer lugar), e quando Deus não faz, ou faz de um jeito que você não queria, você vai embora?

            Ou você é DISCÍPULO que foi chamado pessoalmente por Cristo, que entendeu que Jesus é o PÃO DA VIDA, o único pão que você precisa para viver, e está disposto a renunciar as coisas (pagar o preço), tomar a sua cruz e segui-Lo como discípulo, mesmo Ele não fazendo o que você quer, quando você quer, do jeito que você quer.

João 6:60-69

            Os discípulos que andaram com Jesus, que foram por Ele ministrados durante anos, que o seguiam, que pagaram o preço do discipulado, são os mesmos que estavam assentados com Jesus à mesa na última ceia, e puderam fazer uma aliança com Ele.