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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Marina virou o pesadelo de Dilma e o sonho de Serra

A principal novidade da reta final da eleição se chama Marina Silva. A presidenciável do PV divide o estrelado com Erenice Guerra. Marina tornou-se a principal beneficiária do ‘Erenicegate’. Recolhe a maioria dos votos que o escândalo suga do cesto de Dilma Rousseff.
A seis dias da eleição, Marina não exibe musculatura eleitoral capaz de içá-la ao segundo turno. Opera contra ela o relógio. Porém, ao escalar sobre Dilma, Marina termina por favorecer José Serra, o segundo colocado das sondagens eleitorais.
A chance de a eleição migrar para o segundo turno –pesadelo de Dilma e sonho de Serra— parece escorada, por ora, no “fator Marina”. Em duas semanas, a candidata do PV subiu três pontos percentuais no Datafolha.
Foi de 11% para 13%. E daí para os atuais 14%.
No mesmo período, Dilma escorregou cinco pontos. Na semana passada, descera de 51% para 49%. Agora, foi 46%. Serra, que oscilara positivamente de 27% para 28% manteve-se no mesmo patamar no Datafolha que veio à luz nesta terça.
Considerando-se apenas os votos válidos, Marina já soma 16%. Empurrada por Erenice, ela subverte todas as previsões de Lula. O patrono de Dilma estimara que Marina chegaria ao dia da eleição como uma espécie de sub-Heloisa Helena. Dá-se o oposto.
Em vez de definhar, Marina cresce. Pior: para desassossego de Lula, a ex-petista belisca votos de Dilma, não de Serra. Vem daí, sobretudo, o fantasma que acomoda no caminho de Dilma o risco do segundo turno uma pedra que parecia improvável antes de Erenice.
Se mantiver a curva de alta, a ambientalista Marina pode levar ao prato da balança eleitoral a folha que vai mover o pêndulo. Num cenário assim, de votação apertada, os ataques a Marina podem surtir o efeito de um bumerangue.
No penúltimo debate, levado ao ar pela Record na véspera da nova pesquisa, Marina mostrou-se mais desenvolta que o habitual. Fustigou Serra e Dilma. Defendeu-se de Plínio de Arruda Sampaio. Contra Dilma, Marina levou aos holofotes Erenice, mola de seu crescimento.
Evocou o mensalão. E disse que, sob Lula, a Casa Civil tornou-se escândalo recorrente. Pespegou: Que providências você adotou para evitar, Dilma? Ao responder, a protegida de Lula levou a mão ao tacape.
Lembrou a Marina sua condição de ex-ministra.
Afirmou que, sob a gestão da ex-colega de Esplanada, servidores da pasta do Meio Ambiente foram pilhados mercadejando madeira ilegalente. “Tomei as mesmas providências que você”, Dilma devolveu, lembrando que a reação vigorosa nem sempre oferece garantias contra a reincidência.
Festejado pelos operadores de sua campanha, o contra-ataque de Dilma pode, a essa altura, funcionar como gol contra. Por quê? Dilma não perdeu a condição de favorita. Mas a hipótese do segundo turno, antes improvável, deixou de ser negligenciável.
Marina tampouco perdeu o semblante de zebra. Mas, confirmando-se o segundo round, o apoio dela será mercadoria das mais cobiçadas. De concreto, por ora, apenas uma evidência: seja qual for o resultado da eleição, com um turno ou com dois, Marina sairá da disputa maior do que entrou.
Josias de Souza
Fonte: http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/arch2010-09-01_2010-09-30.html

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