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sexta-feira, 9 de abril de 2010

A Páscoa

Êxodo 12
Significado de Páscoa, no hebraico Pessach, que significa passagem (passagem do Senhor pelo Egito e não a passagem do povo pelo mar vermelho).
Na Páscoa (nós Cristãos) celebramos a Ressurreição de Jesus Cristo (o Cordeiro de Deus) depois da sua morte por crucificação.
Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pessach, (Pascoa Judaica). Pessach é o nome do sacríficio de um cordeiro macho de um ano e sem defeito (cordeiro pascal), executado em 14 de Nissan segundo o calendário judaico, e que precede (em um dia) a Festa dos Pães Ázimos ou sem fermento (Chag haMatzot). Geralmente o nome Pessach é associado a esta festa (dos pães azimos), que celebra e recorda a libertação do povo de Israel do Egito, conforme narrado no livro de Êxodo.
Repleta de símbolos e rituais, orações e bênçãos que são proferidas e ensinadas pelo pai dessa família, a Páscoa Judaica é celebrada de forma muito alegre, onde são entoados salmos e cânticos judaicos.
Festa essa que o Senhor determinou que seu povo a celebrasse para sempre de geração em geração, como memorial daquilo que Ele fez ao povo de Israel.
Este ano o Pessach ou a festa dos pães ázimos está sendo comemorada desde o dia 30/03/2010 terminando em 06/03/2010 (14 a 21 de Nissan).
Durante o Pessach não se come pão com fermento, mas sim as Matzot (pães sem fermento), inclusive retirando-se todo o pão levedado que houver na casa.
Nas duas primeiras noites (e somente na primeira em Israel) é realizado um jantar especial, o Sêder Pessach, onde as crianças é que conduzem a festa, iniciando com perguntas, em forma de canção, sobre a festa de Pessach sendo respondida pelo pai que traz o ensino.
O primeiro dia representa a saída do Egito e o sétimo a passagem pelo mar vermelho.
O Jantar de Pascoa é feito com esses alimentos simbólicos;
Pão ázimo (Matzah) Por que sem fermento? O fermento faz a massa estufar, como o orgulho leva os homens a estufar de importância.
Raízes amargas (harosset) que traz a recordação simbólica do amargor da escravidão.
Figos, nozes, purê de maçã ou tâmaras, lembrança da argamassa usada nos trabalhos de construção do Egito.
Ovos que simboliza a vida eterna. Além da carne do cordeiro.
Em Lc 22:7-15 Lemos que Jesus comeu a Páscoa (Sêder Pessach), com seus discípulos pela última vez antes de sua morte, e institui ali a Santa Ceia. O pão que foi repartido entre os discípulos foi um pão sem fermento.
Como sabemos, o antigo testamento é muito mais do que um livro histórico, no AT vemos muitas profecias a respeito de Jesus. E conforme podemos ver nos versículos do capitulo 12 do livro do Êxodo, essa libertação deixou muitos símbolos que apontavam para a obra redentiva de Yeshua que aconteceria milhares de anos mais tarde.
E nessa história do povo Hebreu não foi diferente. Deus Pai institui a Páscoa libertando o povo de Israel da escravidão do Egito, tendo como o maior símbolo desta libertação o sacrifício do cordeiro pascal e a aspersão do sangue do cordeiro sobre as vergas e umbrais das portas das casas.
Deus ama tanto a sua vida que nos deu Jesus o seu filho unigênito para nos salvar.
1 - Jesus é a nossa páscoa. [sacrifício do cordeiro]
Is 53:7 “Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca, como cordeiro foi levado ao matadouro e como ovelha muda perante os seus tosquiadores ele não abriu a boca.”
Isaias é o Profeta do antigo testamento que mais profetizou sobre a vinda e a obra redentiva de Jesus na cruz do calvário, comparando-o a um cordeiro.
Mais tarde João Batista, o responsável por preparar o caminho de Jesus e pregar o batismo de arrependimento, também identificaria Jesus como o Cordeiro de Deus.
Jo 1:29 “ No dia seguinte viu João a Jesus que vinha para ele, e disse; Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.”
Para nós a Páscoa também significa libertação da escravidão, mas da escravidão do pecado, também significa que fomos retirados das mãos de um opressor, Satanás. E tudo isso através do sacrifício do nosso verdadeiro Cordeiro Pascal, Jesus Cristo e através do seu sangue, fomos libertos da opressão da escravidão e da morte. [1Co5:7b “...Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado.”]
Egito representa o mundo, do pecado.
Faraó representa Satanás do próprio Satanás.
Para que os Judeus fossem libertos da escravidão do Egito, foi preciso que os primogênitos dos egípcios fossem mortos, para que nós fossemos libertos foi preciso que o unigênito de Deus fosse morto em nosso favor.
Precisamos Ter uma vida sem fermento
Ex 12:8 e 15
Fermento - o simples fermento constava de uma porção de massa velha em alto grau de fermentação, que se lançava na massa fresca para se cozer no forno e fazer pão. o fermento é empregado em figura para significar um poder gradual e silencioso do pecado em nossas vidas.
Jesus no Pessach além de comer pão sem fermento ainda retirou da casa qualquer pedaço de pão fermentado.
Jesus é o Pão da Vida (Jo 6:48), um pão sem fermento, sem pecado, puro que nos alimenta e nos dá vida eterna.
Hoje celebramos a Páscoa e precisamos retirar da nossa vida o fermento que nos faz inchar, o pecado. E temos que começar a nos alimentar do Pão da Vida que nos alimenta e traz vida eterna.
1Co 5:7-8 “Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade.”
Fomos comprados por alto preço o Sangue de Jesus.
Ex 12:7-13
Nesse trecho da história, vemos a marca que livrou o povo Hebreu da morte, o sangue do cordeiro. Deus disse que passaria por aquele lugar e todo o primogênito, não importando a classe social, seriam poupado, inclusive os animais.
Será que Deus precisa dessa marca com sangue para distinguir quem era seu povo e quem não era?
Creio que não, mas acredito que ali o Senhor está provando o seu povo em sua obediência.
Através de Moisés Deus deu essa ordem, entretanto, como sempre, o Senhor os deixou a vontade para escolher se O obedeciam e cumpriam as suas ordens para que fossem libertos da escravidão do Egito e da opressão do Faraó, ou desobedeciam e morreriam.
Da mesma forma nós temos acesso à libertação da opressão de Satanás sobre nossas vidas através da escravidão do pecado porque Deus nos ama assim como amou o povo de Israel naquele tempo.
Jo3:16 “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito para todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha vida eterna.”
Mas Deus é o mesmo lá no passado, é o mesmo hoje, e é o mesmo no futuro. Ele é um cavalheiro e continua respeitando o seu livre arbítrio para fazer o que você quiser.
Temos acesso ao verdadeiro Cordeiro Pascal e ao seu precioso sangue, que nos comprou das mãos do opressor.
1Pe 1:18-19 " Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição [herança] recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e sem defeito."
Hoje é noite da sua Páscoa, noite de ser liberto de toda escravidão do pecado e da opressão de Satanás sobre sua vida.
Essa é a nossa Páscoa quando celebramos o sacrifício do Cordeiro de Deus que morreu e ressuscitou e que hoje vive e reina ao lado de Deus Pai, o qual nos consola, ensina, exorta, nos encoraja, nos dá vida e vida em abundância através da vida do seu Espirito Santo.
Assim como o povo de Israel precisava se reconciliar com Deus, o qual determinou um sacrifício pascal para que fôssemos libertos, nós também precisamos dessa mesma reconciliação, pois o pecado nos afasta de Deus, e como salário desse pecado recebemos morte (separação total de Deus).
Mas Deus já providenciou para nós o Cordeiro Pascal, o Seu Cordeiro, o Seu Filho, que levou sobre si todas as nossas transgressões e pecados, que foi moído na cruz do calvário para que com seu sangue possamos ser libertos da escravidão do pecado e opressão do diabo.
O Cordeiro de Deus está aqui a aguarda o seu convite pessoal para que Ele entre em sua vida e lhe traga, salvação, cura, libertação e paz..
Ore agora!
Hoje é noite de Ceia, que foi instituída por Jesus na Páscoa e disse que fizéssemos isso em sua memória, por aquilo que Ele fez por nós. E assim como o Pessach é celebrado até hoje lembrando a libertação que Deus providenciou ao povo Hebreu, devemos lembrar que somos alimentados pelo corpo e pelo sangue de Cristo para a vida eterna.
Pr. Kleber – Igreja Águas Mooca

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